29 abril 2007

Mstislav Rostropovich (1927-2007)

O nome pode ser um assombro, mas a sua arte é magnífica.



Quando comecei a correr atrás dos grandes nomes da música clássica, isso ainda quando adolescente, lembro que comentei com um amigo que estava embriagado pela Badinerie, de Bach. Também tendo grande apreço por música erudita, meu amigo consentiu a embriagez e me apresentou um disco de Mstislav Rostropovich. Disse que esse cara era um grande maestro, intérprete e compositor, e que eu iria gostar de ouvir Bach no cello de Rostropovich.. Batata! Logo adorei.
Mas agora (infelizmente) Rostropovich deixa essa vida... e entra (felizmente) para história.

U
ma das personalidades culturais mais adoradas da Rússia, Mstislav Rostropovich, 80 anos, violoncelista, maestro e compositor, faleceu nesse dia 27 de Abril, sexta. Além da grande maestria em tocar, Rostropovich ficou conhecido mundialmente por sua luta pelos direitos civis e liberdade artítstica durante o governo soviético.

(aqui, aqui, aqui e aqui um pouco do grande Mstislav Rostropovich)

(segue aqui a reportagem do Estadão)

Oswaldo Goeldi II


Solitário (1935)
(nanquim a pincel 26,4 x 21,6cm)


Mais Oswaldo Goeldi

27 abril 2007

Oswaldo Goeldi


CHUVA (1957)
(xilogravura a cores, 22 x 29,5)

Oswaldo Goeldi (1895-1961)

23 abril 2007

Catarse Virtual

Já postei esse link, mas não tem problema... [re]Pollockando...

Se você é daqueles que quando vê um quadro de Pollock pensa "ah... eu faria isso aí melhor!"... Bem, essa é sua chance!

O Toscani Que Não é Tosco

Segue uma dica para aqueles que, como Oliviero Toscani (famoso fotógrafo das campanhas publicitárias da Benetton) pensam a publicidade como anormal - pois o normal em publicidade não interessa.



(A Publicidade é Um Cadáver Que Nos Sorri - Oliviero Toscani, Ed. Ediouro)

14 abril 2007

Cheiro do Ralo



"Ele entra. Coloca o violino em minha mesa. Não fala nada. Nem boa tarde. Fico em silêncio. Afinal o interesse é dele. Então ele fala, quanto? Chuto, tanto. Ele coça a barba. Esse violino deve ter história, chuto. Ele me olha. Seu olhar me incomoda. Ele pega o violino e sai.
Mas antes de fechar a porta, solta:
Aqui cheira a merda.
É o ralo.
Não. Não é não.
Claro que é.
O cheiro vem do ralo.
Ele entra e fecha a porta.
O cheiro vem de você.
Olha lá.
Levanto e caminho até o banheirinho.
Olha lá, o cheiro vem do ralinho.
Ele ri coçando a barba.
Quem usa esse banheiro?
Eu.
Quem mais?
Só eu.
Ele continua com o sorriso no rosto, solta:
E então, de onde vem o cheiro?"


(trecho de O Cheiro do Ralo, de Lourenço Mutarelli - livro que inspirou o filme).